quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TRIBUNA DE AMARANTE 25/09/2006

By ANTONIO PEDRO

António Peixoto da Costa Neves, do seu nome, Costa Neves assim lhe chamam os grandes amigos, Né do Covelo assim era conhecido nos seus tempos de rapaz pelos seus colegas de toda a espécie, quando se ganhavam e perdiam as “guerras” na ínsua dos Frades o “paraíso da ganapada” acaba de editar um livro que jávinha sendo dado a conhecer nas páginas da imprensa amarantina: “Do Terreiro das Navarras ao Terreiro do Paço”. Nasceu no Covelo, em cepelos, a 20 de Março de 1924.


É um livro cheio de histórias de Amarante, do Covelo, de muitas partes da nossa cidade, onde se retratam muitas das figures que por aí andaram nos tempos áureos (para o tempo) de Amarante e também de outras histórias onde se refere à sua vida na Caixa Geral de Depósitos, e daí o título.


Quem o ler, vai recorder pessoas que conheceu, histórias em que tomou parte, vai chorar de alegria e de tristeza, vai rir, certamente noutras ocasiões e vai dizer certamente, quando acabar de o ler que value a pena alguém “vir a terreiro” com tanta coisa que estava esquecida. E nós, já quase velhos, mas ainda muito mais novos no tempo e que conhecemos muitos dos “artistas” destes filmes que vamos lendo todos os dias e também sabemos algumas histórias iguais ou parecidas. “Emigrantes” no Covelo temos que dizer que value a pena o esforço do Né (desculpe a ousadia) para trazer este livro aos amarantinos e muito mais às gentes do também já mais que nosso Covelo.


E, por isso mesmo, não podemos, ninguém poderá, seja lá de onde for e onde estiver, contrariar aquilo que vem nas primeiras páginas e que um dia foi escrito por Teixeira de Queiroz (o Literato) assim lhe chamavam os mais velhos e que conhecemos quando andava pela “Flor do Tâmega” com o seu livro “a mulher que destruiu o amor”, algum tempo antes de embarcar para o Brasil, onde faleceu, quando se preparava para regressar a Amarante, certamente uma terra que ele até já teria dificuldades em conhecer.

Quando for precisa vida,
Alegria sã, desvelo,
Não há gente mais garrida,
Mais simples, divertida,
Do que a gente do Covelo.
Teixeira de Queiroz

Não há verdade maior que esta, apesar de hoje od do Covelo já nem de cá serem e, naturalmente a adaptação foi muito mais difícil.


No livro, que temos a certeza sera um êxito junto dos amarantino a até principalmente das gentes do Covelo, há muitas histórias, entre elas algumas referents a uma figura que foi ímpar na nossa terra – o SEIXAS – de que todos, quase de certeza ouvimos falar e até conhecemos alguma história, principalmente aquela das “alminhas pintadas que fugiam para o Céu”.

Parabéns Costa Neves. O seu livro é “Amarante Antiga”.

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